Não é preciso muito, para alimentar a alma em dia de muito frio, especialmente se se está acalentado por uma longa caminhada por lugares já trilhados, mas sempre novos, pois não se entra jamais num mesmo rio, ou num mesmo canal, ou num mesmo metrô. Ainda que não se seja um "praticante da saudade",como muita gente se compraz em ser, é de um novo olhar que se trata e ele acontece...ainda que num Café Soufflot, antigo e polvilhado de estudantes, jovens e mestres,desde sempre à beira da Sorbonne Panthéon.Hoje, retôrno, talvez, das férias de Natal e Ano Novo, ainda vazio. Peço uma salada que em outro tempo me agradou muito. Consistente, completa, um almoço na verdade, que se acompanha de um vinho tinto. Desta vez um Côtes de Rhones, "do mes", como escrito no cardápio. Não foi igual à outra que havia provado, boa da mesma forma...mas outra! Descobri inclusive que existem tantas saladas paysannes quanto são os paisanos. Esta é uma delas, que fotografei (não resisti), antes de fazê-la "desaparecer" para sempre... Se quiserem tentar...vou transmitir o que percebi dos sabores e ingredientes
Salada Paysanne, Café Soufflot, Paris
Algumas folhas de alface rasgadas, tomates fatiados, presunto cru, paysanne, isto é, do país, fatiado finamente, metades de nozes, batata cortada fina e frita levemente na manteiga o suficiente para amaciá-las.Os ingredientes são temperados todos, com um vinagrete feito de limão, mostarda "ancienne", azeite, sal e pimenta do reino. Guarnecem, finalmente o prato ou o bowl, neste caso, fatias de pão integral, torradas, com fatias de queijo de cabra, o "chévre chaud", que ficam derretidas, e, por cima de tudo, coroando a salada, um ovo frito e salpicado com salsinha. Divina, pois, completa, esta salada!
Só esta salada, um vinho e um francês ...alimento para corpo e alma!!
ResponderExcluirAbraços,
Márcia.
Huuummm!!!!!
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