domingo, 23 de outubro de 2011

Bolo da Vovó Pina... antigo, simples, corriqueiro e delicioso!


 Descobri um dia, que entre as mulheres da família, as mais velhas, corria, 'por debaixo dos panos', uma secreta e sutil competição, quando se tratava dos quitutes, das especialidades de cada uma...Talvez o desejo maior de ser considerada  a 'melhor cozinheira' da família. E olha que isso não era qualquer coisa! Era um páreo difícil, em se tratando de descendentes de italianos e alemães! Açular a competição era, ainda pequenina, fazer caretinhas e dizer a uma ou outra que certo prato era o "melhor" de todos. Assim era o Bolo da Vovó Pina! Eu adorava o 'café das duas' e o bolo lá estava sempre! Imperdível! Essa receita me foi passada por uma tia, anos mais tarde, datilografada em sua máquina 'Remington'! Aposto que muita gente nem sabe o que é isso! Mas a receita é preciosa! Tabuleiro grande pois é pra um grande café e muitas porções!

Ingredientes:
2 xícaras bem cheias de açúcar
4 xícaras de farinha de trigo
2 colheres de sopa de margarina ou manteiga
2 colheres de óleo vegetal
3 colheres de chá de fermento em pó
4 ovos
Leite até dar ponto de bolo
Modo de fazer:
Bater o açúcar, o óleo, a margarina. Juntar os ovos um a um. Depois acrescentar a farinha e o fermento, despejando o leite e mexendo bem. Se quiser juntar chocolate à massa, dissolva-o no leite e junte em seguida.
Cobertura:
Coco ralado, açúcar refinado e canela. Mexer bem. Colocar sobre a massa, já no tabuleiro. Imprensar um pouco, para não soltar.
 Também pode usar banana caturra ou d’água, semear açúcar sobre ela.
Tabuleiro grande.

3 comentários:

  1. Querida Angela,
    Bom dia.
    Deu saudade e água na boca.
    O tabuleiro ficava no armário do lado da geladeira, na copa.
    Se a receita foi passada pela Tia Efigênia, deve ter sido em papel ficha datilografo com letras vermelhas e azuis.
    Se verdadeiro, fui o "catilógrafo"
    Eu ganhava por ficha datilografada...
    O Bolo da Vovó era sempre em tabuleiro retangular, tinha como decoração e fazia parte o gosto, as formiguinhas doceiras.
    Apesar da vigilância da Dondriana,eu também "amotorressss...."
    Um beijo
    Macarra

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  2. Querido Eduardo, o Macarra!
    A receita foi passada por Tia Lucília, o que não invalida sua lembrança! As lembranças são mesmo sempre nossas e de mais ninguém! Apenas confirmam a história! Que bom! Faça o bolo, numa tarde chuvosa de sexta-feira e mande ver num cafezinho amigo!! bj Angela Porto

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  3. Minha mãe, D. Geralda, fazia um bolo parecido: no fundo da forma colocava fatias de abacaxi, pedaços pequenos de rapadura e despejava a massa em cima. Depois de assado, desenformava e ficavam lindos abacaxis, morenos por causa da rapadura e uma caldinha deliciosa por cima.

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